segunda-feira, 23 de março de 2009

Site bunitím dimais

Ô genti, esse aqui 'cêis vão tê qui vê.


As bandeirinha tudo, i us línqui dus sáite das missãonasnaçõizunidzs!

domingo, 22 de março de 2009

A Teoria Cognitiva e os MUN's

Comunicação. Do latim "communicare", que significa tornar comum, compartilhado. Sem ela não há entendimento entre duas ou mais pessoas e, logicamente, não haveria modelos.

A Teoria Cognitiva vem do campo da psicologia, criada por Piaget, e trata, basicamente, sobre os processos de aprendizagem e desenvolvimento das pessoas (não me aventurarei nestas searas da psicologia, tentando explicar em detalhes, senão na área das negociações). Ainda simplificando as coisas, esta teoria possui duas abordagens: uma em que a pessoa recebe a informação sem questionamentos, com base naquilo que ela já conhece/possui; outra onde há, de fato, questionamentos a respeito daquela informação obtida - esta que nos interessa!!

OK, what the hell isso tem a ver com negociações e (pior ainda) com modelos?! Calma, vamos lá!

A Teoria Cognitiva tem grande importância para as Relações Internacionais, sendo aplicadas no entendimento e estudo das negociações, dando ênfase na análise processual destas.
Você pode estar pensando "esse negócio não chegará a lugar nenhum", mas tenha fé, vamos desenrolar mais ainda.



Toda negociação é formada por pessoas. E como boas (ou más) humanas que são, elas possuem estruturas de conhecimento pré-existentes: cultura, educação, preconceitos etc. Desta forma, os diplomatas de todo o mundo chegam às salas de negociação munidos de suas diretrizes de política externa E dos seus conceitos e preconceitos pessoais. O mesmo acontece com os modeleiros. E mesmo que muitos possam vir a discordar, isso influencia muito e é pouquíssimo comentado nas rodas de bate-papo modelísticos. Vejamos algumas situações, ainda utilizando esta teoria e colocando-a em análise ao cenário modeleiro brasileiro.

Nos "Grand Slams" (tanto por tamanho quanto por importância) dos modelos brasileiros temos participação de delegados de todo o Brasil e mesmo de alguns outros países. Isso por si só já facilitaria que o processo de comunicação entre eles, que defendem instituições diferentes (muitas com rixas homéricas), de cursos diferentes (idem) e são originários de estados diferentes (ibidem). "Pessoal daquela Universidade é tudo folgado", "Ô estadinho de gente &^#@³¤€", "Só tem #@&*¥× naquele curso" podem ser exemplos do que estou a falar.

Isto pode acontecer por uma associação por critério de semelhança, interpretando-se o todo por uma parte, estereotipando (exemplo didático: brasileira (ou brasileiro, para as mulheres leitoras) loira, alta, olhos claros é o estereótipo da sulista, mas ela pode ter nascido em qualquer outra parte do país).
Ou por correlação com eventos anteriores e demais memórias (exemplo didático: fui a Brasília e fui mal recebido, maltratado e odiei. Anos depois, ao voltar a Brasília, existe a expectativa de acontecer o mesmo que anteriormente).

Além disso, tem o país que aquela pessoa está a representar. O delegado, antes de delegado, é pessoa. E como pessoa possui um acumulado pessoal de idéias e julgamentos a respeito daquele(s) país(es) que está(ão) na contenda. E isso dissimula seu jeito de negociar, por mais que ele seja o super-defensor-estou-agindo-exatamente-como-manda-minha-política-externa, pois este tipo de ação e reação não é calculada, é inerente ao ser humano. A mesma comparação pode dar-se sobre temas a serem negociados (Direitos Humanos, Economia, Segurança etc).

Também entra aí a importante questão da interpretação e da leitura do que o outro está falando/fazendo, ou do que você está falando, gesticulando, expressando...

Sendo assim, por meio desta teoria podemos identificar mudanças ou manutenção de certos comportamentos em delegados, seja de acordo com países ou áreas temáticas em que estejam inseridos e quem são os que estarão "contra" ou "a favor" deles. E isso tudo também serve para a mesa!!!

Como toda teoria, esta não explica tudo, mas traz à tona um aspecto bem importante/interessante sobre todo delegado e staff: (quase) todos são humanos e estão sujeitos às imperfeições desta condição.

O que os senhores e senhoras embaixadores acham do uso desta teoria para o estudo das negociações? Algum acontecimento nos MUN's mundo afora onde compartamentos como os falados aqui influenciaram nas negociações de modo substancial?

sexta-feira, 13 de março de 2009

MIRIN: Inscrições abrem dia 22

Pois é, pessoas! Continuando a nossa campanha de informação pública sobre os modelos, o VI MIRIN vai abrir suas inscrições dia 22 de março, e conta com os seguintes comitês

  • Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados Histórico (ACNURH): a Repatriação dos Refugiados no Camboja em 1992;
  • Conselho Europeu : A Problemática do Oriente Médio e a Revisão da Política Européia de Segurança e Defesa (PESD)
  • Conferência de Mudanças Climáticas de Copenhagen : Regime pós-Quioto
  • Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) : A questão de Mianmar
  • Organização Mundial do Comércio : Novos caminhos na Liberalização da Agricultura e Bens Industriais
  • Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento : Reconstrução e Desenvolvimento pós-Guerra Civil - O Caso de Serra Leoa
  • Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura : Comitê de Bioética - Debate sobre Clonagem Humana
  • United Nations Historical Security Council (UNHSC): The issue on Abkhasia, Georgia (1993)
  • Comitê de Organizações Não-Governamentais
Como podem notar, a edição desse ano do modelo traz algumas inovações, como o Comitê de ONGs e um ACNUR Histórico, e ainda mantém os tradicionais Conselho Europeu e UNSC. Acontecerá entre 27 a 31 de julho, na PUC-Rio.

Você, Secretário Geral de modelo, não se sinta intimidado: mande as informações de sua simulação para correiodiplomatico@gmail.com!

terça-feira, 10 de março de 2009

Ladies and Watchmen!

Who watches modelândia?


Vamos iniciar mais uma campanha de utilidade pública do blog RoTW! A partir de agora vamos ajudar a modelândia a se ajudar. SGs e Diretores que queiram divulgar o que acontece em seus modelos, por favor, basta entrar em contato. Se eaiu a lista de comitês, se vão começar as inscrições ou se divulgaram algum edital, a gente divulga por aqui.


Pra começar, aliando o útil ao agradável (leia-se, fazendo um jabá), o VII ONU Jr. tem o prazer de anunciar seus comitês e diretores para este ano:



Alto Comissariado das Nações Unidas para RefugiadosProteção aos Refugiados em Zonas de Conflito (Carolina Defino, Marina Rodrigues, Daniel Rio Tinto e Teresa Bosco Ferreira)


United Nations Security CouncilOpen Agenda (Dani Nedal, Maria Eugênia Pitombo e Sophie Chaves)


Conselho de Segurança Histórico A Questão das Malvinas/Falklands (Marco Antônio Sá, Camilla de Oliveira Borges, Diego Bielinski Carvalho, Rodrigo Cerveira Cittadino)


Conselho EuropeuA Segurança Energética Européia (João Paulo Georgief, Bárbara Motta, Gabriel Mendes e Bruno Tomas)


G8 SummitPauta Tripla: Impactos da Crise Financeira na Estabilidade Doméstica dos Estados; Governança Estatal e Segurança de Armamentos; Financiamento de Ajuda Humanitária (Barbara Bravo, Juliana Ghazi, Camila Benelli e Yan Chi)


Organização Internacional do Trabalho Segurança Empregatícia e a Crise Econômica Global (Isadora de Andrade e Guilherme Dias)


Organização para a Cooperação de ShanghaiNovos Rumos na Ásia Central e as Relações com o Ocidente (Raphael Souza Corrêa, Vanessa Gomes Sampaio)


Pacto de VarsóviaA Guinada Desviacionista do Partido Comunista da Tchecoslováquia, Agosto – Setembro de 1968 (Juliana Moura Bueno, Rodrigo Braga
Pereira Ianhez, Thomás Zicman de Barros).


Espero que tenham gostado do novo serviço oferecido pelo RoTW. E aproveitamos para avisar que pelo menos três dos quatro editores deste blog estarão no TEMAS. Prometemos mandar atualizações direto de BH para vocês hehehehe.