segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Reveillon no Conselho de Segurança


Nova Iorque, 31 de dezembro de 2007

Perto de meia-noite....

PRESIDENTE (Itália): Buona sera. Ci sentiamo bene? O Conselho de Seguranza começará su sessione. Há alguns oratori na mia lista. Cedo la palabra ao delegatti da Indonísia.

INDONÉSIA: Terima kasih, sr. Presidente. Em nome do Governo da Indonésia, quero agradecer a todos os presentes por sacrificarem seus reveillons na Times Square para estarem aqui, juntos, para escrevermos nossas resoluções de fim de ano.

ESTADOS UNIDOS: Mr. President, we do not agree with the terms put forward by the Indonesian delegation. Estamos aqui, se muito, para escrever UMA resolução de fim de ano. Não tem isso de "resoluções".

RÚSSIA: Dobry vyecher. Ao mesmo tempo que não estamos sugerindo diretamente a não-produção de resolução alguma, ou parte, não queremos dizer também por outro lado que pela ação ou inação de minha delegação implicaremos necessariamente, ou não, na aprovação ou não de um projeto de resolução por parte deste Conselho.

ESTADOS UNIDOS: Mr. President, a delegação russa está sendo evasiva. Me lembra os discursos de Leonid Brezhnev.

RÚSSIA: Sr. Presidente, peço a V.E. que use sua influência para chamar a atenção de membros que usem de analogias históricas inadequadas.

PRESIDENTE (Itália): Finito! Io tiemo aqui un projeto de resoluciones de fim de ano.

ESTADOS UNIDOS: Resolução. Resolução.

PRESIDENTE (Itália): É mio entendimento que los delegatti si encontro pronto para a votacione. (Pausa). Los delegatti a favor...?

(nesse momento, o relógio bate 00:00. houve-se o *pop* de uma garrafa na outra sala. de repente, cinco seguranças "gorilas" se aproximam de alguns delegados e os arrancam violentamente das cadeiras. ouvem-se protestos furiosos: "hijo de madre!" "rarabichueba!", etc. cinco outros delegados se sentam no lugar. Um delegado se levanta e expulsa o Presidente, que vai se sentar em outro canto).

PRESIDENTE (Panamá): Por ocho votos a favorr, cinco votos contra (Burkina Faso, Costa Rica, Croácia, Líbia e Vietnã) e duas abstenciónes (China e Rússia), as resoluciones de fim de ano foram reprovadas.

ESTADOS UNIDOS: Resolução. Resolução.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

O Natal Mágico dos Modeleiros



Votos de Feliz Natal e Feliz 2008 de modeleiros no Brasil e no mundo! =)

Faremos um novo vídeo somente de Feliz 2008 e queremos sua colaboração.
Mande seu vídeo ou foto para correiodiplomatico@gmail.com até 30 de dezembro.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Evoluir é cooperar

Durante o IX MONU, que terminou domingo em São Paulo, os editores deste blog colaboraram para o jornal do evento com uma coluna diária. Leia abaixo um dos textos publicados.

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No início, havia o verbo. Ou, melhor dizendo, uma conversa simples: "Vamos fazer um modelo da ONU?" "Vamos!". Tudo começava entre aquele grupo de amigos que tinha ido em um AMUN, MONU ou outro modelo em sua cidade ou fora dela. O projeto cresce, eventualmente ganha algum apoio institucional, um patrocínio aqui, outro ali... A história de vários modelos (os próprios AMUN e MONU entre eles, para citar apenas dois exemplos mais conhecidos) começou deste jeito.

Alguns modelos conseguem ter grande sucesso e evoluem no decorrer dos anos se "institucionalizando", como dizemos no jargão da Modelândia. Outros modelos, alguns após experiências com essa institucionalização, outros sem esta oportunidade, e em especial nos últimos anos, têm optado por seguir um caminho diferente: o da cooperação entre faculdades diferentes em torno de um único modelo. O MONU 2007 é o atual exemplo de como a cooperação têm funcionado em modelos, embora não seja nem o primeiro nem o último exemplo - a SiEM, em São Paulo; o SiMUN, no Rio de Janeiro; e recentemente o TEMAS, em Belo Horizonte: outros três exemplos conhecidos de modelos que empregam em seu staff acadêmico e administrativo pessoas de todo um estado ou mesmo de todo o Brasil.

Integrar diversas faculdades na organização de um modelo não é uma tarefa fácil, mas certamente é uma tarefa recompensadora. Assim como a diversidade de delegados com backgrounds totalmente diferentes ajuda muito nas discussões de um comitê, assim também é na sua concepção e estudo. Se a discussão é sobre saúde pública, por que não chamar um estudante de Medicina para explicar princípios básicos a esse respeito? Se estamos discutindo armas nucleares, por que não um estudante de física ou engenharia para discutir os verdadeiros efeitos de uma arma nuclear e como ela funciona? Se é um gabinete discutindo planos militares, por que não um historiador militar para nos explicar táticas militares?

Estes exemplos que citeisão apenas os benefícios acadêmicos. Administrativamente, e também em termos de credibilidade e publicidade de um modelo, juntar várias faculdades ou universidades dá maior solidez e maior possibilidade de apoio a qualquer modelo. Além disso, acelera o ciclo de renovação de modeleiros dispostos a prosseguir na organização: tem-se acesso a pessoas novas não apenas de uma ou duas faculdades, mas de mais de uma universidade inteira. Isso amplia o leque de contatos, o número de pessoas interessadas, a quantidade e a qualidade de idéias para comitês...

Por enquanto, a cooperação entre faculdades na Modelândia está engatinhando, mas o potencial é evidente. Assim como inicialmente os modelos foram formados por grupos de amigos dedicados em partilhar uma cultura apaixonante como a de modelos, a cooperação entre faculdades ainda precisa ser fortalecida, e há bastante espaço para isso. Cooperar é evoluir.

Guilherme F. A. Pereira (guilhermepereira [arroba] gmail [ponto] com) acaba de se formar em Direito pela PUC-SP, escreve regularmente no blog Representatives of the World (http://modeleiro.blogspot.com), e foi Diretor-Geral Acadêmico do MONU 2007.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Os modelos de lendas e as lendas dos modelos

Durante o IX MONU, que terminou domingo em São Paulo, os editores deste blog colaboraram para o jornal do evento com uma coluna diária. Leia abaixo um dos textos publicados.

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Vetusto Douto foi o maior jurista de todos os tempos

Os modelos de lendas e as lendas dos modelos

Prezado diplomata: você acredita em fantasmas? Não? Pois saiba que está por fora. Alguns dias de MONU já se passaram, e certamente você tem agora historinhas pra contar. Algumas você não pode contar pros seus pais ou pro seu chefe para justificar o tempo investido; outras, talvez sim.

Mas acontece que algumas dessas historinhas que você vive em modelos, caro leitor, podem acabar sendo contadas e recontadas em modelos futuros, e não apenas em São Paulo. Elas podem tomar proporções épicas. São chamadas “lendas dos modelos”. Alguns modeleiros são verdadeiras lendas vivas: você já deve ter ouvido falar do “Cara do Veto” ou dos “dezoito e um violão”. Outros personagens não são delegados, mas também estão no folclore: pergunte ao modeleiro mais velho do seu comitê, ou aos Diretores, sobre a Babá Egípcia ou sobre o saudoso Professor Vetusto Douto.

Todo mundo conhece a historinha: um delegado qualquer termina o discurso dizendo “é impossível agradar a gregos e troianos”. É aí que o delegado da Grécia pede a palavra: “à Grécia, a decisão agrada. A delegação de Tróia que se manifeste”.


Babás egípcias estão por trás de grandes eventos internacionais

Já esta aqui aconteceu comigo: a Mesa cedeu o tempo para o delegado da Argentina, que foi à frente e ficou um tempão em silêncio. Após vários segundos, foi interrompido pelo diplomata chinês: “questão de privilégio pessoal. Eu não consigo escutar o delegado!” Risadas de todo o SpecPol. A Mesa insiste: “senhores, o delegado pode usar o tempo como quiser, e terá seu tempo restituído (!)”. Novamente aquele momentão de silêncio. O Diretor bate o martelo, toc. E o argentino finalmente brada: “este silêncio representa o que foi conseguido por este comitê. Nada!”

Por isso, caro leitor, não se surpreenda quando alguma historinha na qual você estava ganhar as conversas nos corredores. Não é fofoca; é meramente a construção de uma lenda. E se você ainda assim não acredita em fantasmas, olhe no espelho do hotel à noite e chame a Babá Egípcia.

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** Cedê Silva (doidimaiscorporation[arroba]gmail[ponto]com) é um dos colunistas do blog Representatives of the World (http://modeleiro.blogspot.com) e escreve de Belo Horizonte.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

A modelagem criativa e o cinto de utilidades modeleiro

Durante o IX MONU, que terminou ontem em São Paulo, os editores deste blog colaboraram para o jornal do evento com uma coluna diária. Leia abaixo um dos textos publicados.

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A modelagem criativa e o cinto de utilidades modeleiro

Saudações, modelândia! Sua primeira simulação? Não? Ótimo, já é um modeleiro experiente. Sim? Melhor ainda! Todo mundo aprende a fazer muitas coisas em uma simulação. Aprende a falar, discutir, redigir, espernear, negociar, ceder, demandar. Mas isso não basta. Existem coisas úteis que todo novato precisa saber e os veteranos não podem esquecer.

Uma das primeiras dicas que todo modeleiro em busca do sétimo sentido deve lembrar é: aprenda as regras. Parece bobagem, mas saber direitinho o fluxo do debate e quais as moções e questões certas te deixam mais seguro para desempenhar o seu papel com tranqüilidade. Sem falar na estratégia: você sabia que moção que empata não passa? Pense nisso, use em seu favor!

Outra dica: participe sempre. Não se preocupe, todo mundo se sente inseguro às vezes, e é justamente participando que essa sensação some. Opine sempre que tiver algo a acrescentar e não tenha pena de reclamar toda vez que discordar. Disposição de agir para fazer a diferença é o um verdadeiro combustível do modeleiro.

Ah, você não é muito do tipo metralhadora giratória que sai disparando contra todo mundo? É, nem eu. Não seja esse um problema, grande parte da ação dos modelos, assim como na vida real, acontece nos bastidores. Chame o delegado do Paquistão e a delegada da Índia pra acertar os pontos, converse com a União Européia procurando um consenso. Sempre há um jeito de colaborar. Não me venha reclamar de resolução Frankenstein depois, fique de olho!

Outra lição básica pro modeleiro de sucesso: se prepare pra envelhecer dez anos em menos de uma semana. Durante a simulação você precisa ser incansável, nem que isso signifique perder a festa pra fazer resolução. Ok, perder a festa não rola, mas dormir meia dúzia de horas por dia é padrão, gaste todas suas energias e deixe pra relaxar só na DPS. Não sabe o que é isso? Não se preocupe, se você fizer tudo certinho você vai descobrir.

E afinal, a grande arma secreta: A diplomacia criativa! O que é isso? Bom, é tipo tirar leite de pedra. Dar nó em pingo d’água, fazer a vaca tossir um sonoro bom dia e achar as botas do Judas. Significa ultrapassar os limites, o que os delegados do UNSC chamariam de “think outside the box”. É ela que vai te permitir discutir com quarenta pessoas que estão há dois dias travadas no mesmo projeto de resolução divididas em cinco blocos antagônicos e inimigos se juntarem, chegarem a um consenso e ainda te pagarem uma rodada no bar pra comemorar ao final. Sim, mas onde eu consigo esse troço e o que isso faz?

Diplomacia criativa é você tentar pensar diferente pra solucionar seus problemas. Não é bem uma dica ou uma ação, é um modo de pensar. Sempre que você encontrar uma crise sem precedentes, pense que só quem vai resolver seu problema é a sua criatividade. Então aqueça as turbinas e se prepare: os próximos dias com certeza serão inesquecíveis.

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Wagner Artur Cabral (setzerknight@gmail.com) é um dos colunistas do blog Representatives of the World (http://modeleiro.blogspot.com) e escreve extraordinariamente de Haia, Holanda, mas geralmente escreve de Natal, Rio Grande do Norte.

A União faz a Força, o Açúcar e o MONU

Durante o IX MONU, que terminou ontem em São Paulo, os editores deste blog colaboraram para o jornal do evento com uma coluna diária. Leia abaixo um dos textos publicados.

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A União faz a Força, o Açúcar e o MONU

A frase é clichê, mas vale neste caso: a história do MONU se confunde com a trajetória das simulações da ONU no Brasil. Criado em 1999, na época em que a humanidade temia o bug do milênio mais do que o aquecimento global, o modelo passou por diversas metamorfoses até se tornar o MONU atual.

O MONU já aconteceu em todos os lugares possíveis – hotel, faculdade, centro de convenções e até auditório de museu. Já simulou debates convencionais e comitês mais excêntricos, oscilando entre conservadorismo e inovação. Mais importante, ele reinventou sua identidade duas vezes.

O modelo nasceu MONU-PUC, vinculado umbilicalmente ao curso de Relações Internacionais da Católica. Mais tarde, divorciou-se da universidade e passou a ser organizado pelo GSPRI, uma associação de modeleiros puquianos. A partir de 2004, diretores de outras faculdades ganharam espaço, mas ainda sob a tutela dos alunos da PUC. E agora, em 2007, o MONU atinge sua maturidade: deixa de ser a simulação dos alunos da PUC para se tornar o modelo da ONU do Estado de São Paulo, uma parceria entre todas as potências modeleiras paulistas.


Esta história não foi nada linear. Pelo contrário: como tudo o que é humano, o MONU evoluiu de crise em crise, superando sua maior convulsão em 2004-2005 – quando um certo desleixo em padrões acadêmicos feriu a reputação do modelo – para recuperar, hoje, seu lugar de direito na linha de frente da modelagem nacional.

Assim como o AMUN, de Brasília, o MONU já foi importante por ser antigo. Durante longos anos, estes dois eventos eram o alfa e o ômega da modelagem no Brasil: todo modelista ia ao Distrito Federal em julho e a São Paulo em dezembro, até porque não havia outras opções. Mas o duopólio AMUN-MONU terminou, e hoje o MONU é importante por ser moderno. Ele está lançando tendências que logo provavelmente serão seguidas pelas demais simulações da ONU em nosso país.

O que a experiência do MONU pode ensinar a outras simulações das Nações Unidas? Primeiro, que tamanho realmente não é documento: vale mais investir na coesão e na qualidade do que na quantidade de comitês e delegados. Segundo, que toda fronteira é burra: um modelo da ONU fica melhor e mais interessante se organizado por diversas faculdades e com a participação de alunos de diversos cursos, não apenas Direito e RI. Terceiro, que toda regra nasceu para ser quebrada: o que é certo hoje pode ser errado amanhã.

Thomaz Napoleão, participante e organizador do MONU entre 2002 e 2006, escreve de Moscou, Rússia.

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Se você gostaria de ter textos personalizados do Representatives of the World para o jornal do seu modelo, entre em contato conosco.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Os truques do delegado Schopenhauer


Se Arthur Schopenhauer estivesse vivo e tivesse vinte anos, certamente participaria de modelos da ONU, que são bastante populares na Alemanha. Infelizmente o filósofo ranzinza morreu um século antes da sapatada do Khrushchev, e jamais teve o privilégio de propor uma moção para adiamento da sessão.

Porém, todavia, não obstante, entretanto e contudo, Schopenhauer deixou um testamento para os modeleiros contemporâneos. Em um trecho de seu conhecido livro "The Art of Controversy", ele nos ensina 38 maneiras eficazes de vencer qualquer discussão.

Aqui vão as minhas favoritas, devidamente acompanhadas de um exemplo concreto para os delegados issshpertos. Vamos imaginar que estamos no Conselho de Segurança. O delegado Schopenhauer (em vermelho) representa a China e o delegado Hegel (em azul) representa os Estados Unidos. Pauta: Darfur.


1. Carry your opponent's proposition beyond its natural limits; exaggerate it.
The more general your opponent's statement becomes, the more objections you can find against it.
The more restricted and narrow your own propositions remain, the easier they are to defend.


"O delegado Hegel dos EUA propõe novos embargos contra o Sudão. Suponho que ele também defenda um bloqueio econômico total e irrestrito contra aquele governo, o que aumentaria a miséria no mais extenso país africano, causaria indescritível sofrimento entre a população civil e agravaria a longo prazo o conflito. Como no Iraque dos anos 90! Os senhores concordam com isso?"


11. If the opponent grants you the truth of some of your premises, refrain from asking him or her to agree to your conclusion.
Later, introduce your conclusions as a settled and admitted fact.

"O senhor fala de um "genocídio" em curso no Darfur, senhor delegado dos EUA. Mas não concorda que o total mensal de vítimas do conflito é atualmente bem menor do que em 2004 ou 2005?"

"Sim, isso é verdade."


"Pois então estamos de acordo, senhor Hegel: a situação está melhorando e não existe "genocídio" nenhum. Vamos mudar de assunto!"



27. Should your opponent suprise you by becoming particularly angry at an argument, you must urge it with all the more zeal.
No only will this make your opponent angry, but it will appear that you have put your finger on the weak side of his case, and your opponent is more open to attack on this point than you expected.

"O senhor está protegendo as práticas assassinas do governo sudanês, delegado Schopenhauer! Estou ultrajado!! Isto é um absurdo!!"

"Para quê tanto escandalo? Não se deve gritar em um ambiente diplomático, caro delegado Hegel. Devo concluir que este é um assunto delicado para o governo americano. Será por causa de suas bases militares no Djibuti e de seus interesses no petróleo do Sudão, um Estado soberano?"


"Hein?! Como assim, petróleo? Bases militares?! Não sei do que o senhor está falando! Pare de defender o ditador sudanês!!"


"Agora tudo fica claro. Quando tocamos nos interesses sensíveis da América, a América fica nervosa..."



29. If you find that you are being beaten, you can create a diversion--that is, you can suddenly begin to talk of something else, as though it had a bearing on the matter in dispute.
This may be done without presumption if the diversion has some general bearing on the matter.

"Aqui tenho relatórios da ACNUR que documentam extensivamente as práticas perversas das milícias janjaweed no Darfur. São testemunhos de massacres, estupros, torturas e outras violações massivas dos direitos humanos. O que o senhor tem a dizer, hein, delegado Schopenhauer da China?"

"Mas que coincidência! Eu tenho relatórios do Banco Mundial que demonstram uma alta de 6% da renda média do Sudão - que inclui o Darfur - nos últimos anos. Vamos discutir estratégias para consolidar essa expansão econômica sudanesa, pois a paz é conseqüência da prosperidade."


33. You admit your opponent's premises but deny the conclusion.

Example: "That's all very well in theory, but it won't work in practice."

"O delegado Hegel dos Estados Unidos quer mandar trinta mil peacekeepers para o Sudão. Isso é muito bonito no papel, mas o inferno está cheio de boas intenções. Resoluções passadas já autorizaram grandes contingentes de forças internacionais no Darfur, mas poucos Estados quiseram enviar suas tropas e o próprio governo sudanês se recusou a recebê-las. Não funcionou! Portanto, sejamos pragmáticos. Já que é impossível mandar tropas para a região, vamos colaborar com o governo sudanês para resolver pacificamente o problema!"