quinta-feira, 28 de junho de 2007



















REGRAS INCONVENIENTES

Muito se fala sobre uniformizacionabilizacionamentocionalização de regras no Brasil. Modelos, diz-se, deveriam ter mais ou menos as mesmas regras de procedimento, primeiro porque é legal, segundo porque evita surpresas desagradáveis, terceiro porque pode tornar mais fácil o crescimento horizontal (mais modelos em lugares diferentes) do hobby.

Acontece que o debate que tivemos na ModSim, apesar de frutífero e produtivo (termos-clichê em modelos mas nonetheless sinceros), não tocou num certo ponto: as regras inconvenientes.

Não falo aqui daquelas regras que ninguém usa (cessão para perguntas, etc.), nem de regras diferentes entre modelos, mas das regras que são incoerentes ou incompletas em si mesmas - isto é, que Diretores de um mesmo modelo, em um mesmo ano, podem acabar aplicando de forma diferente porque as regras ficam abertas a interpretações ou trejeitos. As que me lembro agora:

1. Suspensão de moção - Um delegado move para uma coisa X. A mesa pergunta: "ok, embaixador; alguma questão ou moção com precedência?" Um segundo delegado fala: "sim, eu movo para Y". A moçada vota e a moção Y, debate não-moderado, passa. Quando este debate não-moderado acaba e a moçada volta a se sentar, a Mesa deve pôr a moção X em votação? Isto é, ela ficou "pendurada"? Ou cai de vez?
2. Encerramento do debate - Um 'baixadô moveu para o encerramento do debate. A mesa deve reconhecer dois oradores contrários. Como ela faz isto?
a) reconhece os dois de uma vez - "levanta a placa quem é contra o encerramento do debate. isso. Fulano e Sicrano. Fulano, falaí". (depois Sicrano vai falar)
ou...
b) como debate moderado - "levanta a placa quem é contra o encerramento do debate. Fulano. (fulano fala, bláblablá, obrigado Sr. Presidente) okay. mais um. tem? Isso, Sicrano, you have the floor).
Outra coisa: entre o primeiro e o segundo discurso, a mesa reconhece questões e moções? E depois dos dois discursos e antes da votação, reconhece?
3. Divisão da questão - A mesa estará estando ouvindo todas as propostas de divisão, se a moção mais geral de divisão passou. OK. Mas entre o momento de ouvir uma proposta e outra, a mesa deve reconhecer questões e moções?
4. Questão de ordem retroativa - Questões de ordem não podem interromper discursos ou a Mesa. OK. A Mesa fez algo errado e depois reconhece uma questão de ordem. A questão tem poder retroativo? A mesa DEVE repetir? No caso do erro ter sido originado por um delegado (i.e. moveu para algo corretamente mas a Mesa que contou os votos errado) o delegado DEVE mover a coisa de novo?
5. Abstenção em questões procedimentais - Sempre tem uma moçada surda ou retardada que abstém em questões procedimentais. O que fazer com gente assim? Contar como se fossem votos contra? Contar só os votos válidos? Acabar com esta regra de jure, e permitir abstenção em questões procedimentais?
6. "Presente e votante" - Isto aqui vale até o fim da sessão ou até o fim do modelo? Quem se declara assim uma vez tem que repetir "e votante" até o fim do modelo? E se tiver mais de um tópico?
7. Quando o veto se ausenta - Uma delegação com poder de veto (e não existe veto só Conselho de Segurança, seus SC-freaks) saiu da sala, e tem um projeto de resolução fresquinho na mesa. A moçada resolve sacanear e encerra o debate. Qual conduta você gostaria que a Mesa tivesse?
8. Emendas que ressuscitam - A emenda do neguím não passou. Ele faz algumas alterações a la Vetusto Douto e reapresenta a emenda. Se a Mesa objetar, o delegado TERÁ argumento para mostrar que ela é diferente. O que fazer?
9. Redondo ou não redondo - Neguím cedeu o tempo para outro delegado faltando 18 segundos. Arredonda ou não redonda? Se sim, sempre arredonda pra mais? Se nem sempre arredonda pra mais, 18 é 15 ou é 20?
10. Tempo do debate moderado corrido ou por discursos - "Moção para um debate moderado de 10 minutos, com tempo de discurso de 60 segundos". Você mantém dois cronômetros (o de discurso e o de tempo total) ou simplesmente reconhece dez discursos?
11. Como emendar sem lista de discursos? - Comitês moderninhos agora não têm lista de discursos. Quando alguém apresenta uma emenda,você:
a) cria lista de discursos,
b) não cria lista, mas reconhece oradores a favor e contra alternadamente,
c) deixa rolá.
12. Precedência em moções inéditas - Você está moderando de boa, num comitê que não tem as moções moderninhas de consulta informal nem de roll-call speech. Alguém propõe incluí-las nas regras no terceiro dia de debate. Você aceita... mas onde você as encaixa, na ordem de precedência?
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Phew, é isso. Para facilitar sua vida ao dar respostas, preparei este formuláriozinho:

1. Suspensão de moção -
a) Rodou, preibói
b) A moção volta quando o debate não-moderado acabou, ela fica "pendurada"(afinal, ela nunca foi votada para ser derrubada)
2. Encerramento do debate -
a) reconhece os dois de uma vez
b) faz como debate moderado
2.1. moções entre os 2 discursos
a) entre o primeiro e o segundo discurso, a mesa reconhece questões e moções
b) não reconhece
2.2. moções depois dos 2 discursos e antes da votação
a) reconhece
b) Taiwan
3. Divisão da questão -
a) reconhece questões e moções entre uma proposta e outra
b) Abkházia
4. Questão de ordem retroativa -
a) questão de ordem não tem poder retroativo
b) questão de ordem tem poder retroativo, mas delegado não é obrigado a repetir moção
c) questão de ordem tem poder retroativo, e o delegado DEVE repetir a moção também
5. Abstenção em questões procedimentais -
a) contar como se fossem votos contra
b) contar só os votos válidos (solução de facto)
c) acabar com este raio de regra no meu comitê (solução de jure)
d) repetir a votação até dar o momento do adiamento da sessão, se for necessário
6. "Presente e votante" -
a) vale até o fim da sessão, exceto se houver mudança de tópico durante a sessão
b) vale até o fim da sessão para todos os tópicos
c) vale até o fim do modelo
7. Quando o veto se ausenta -
a) solução 1950 - dane-se ele, e vota sem a delegação do veto
b) esperar pacientemente, e se não voltar até o fim do modelo, table the debate
8. Emendas que ressuscitam -
a) não xeroca a emenda
b) xeroca a emenda
c) xeroca? onde?
9. Redondo ou não redondo -
a) nunca arredonda
b) arredonda sempre pra menos, 18 é 15
c) arredonda sempre pra mais, 18 é 20
d) depende se eu vou com a cara de quem cede e para quem é cedido
10. Tempo do debate moderado corrido ou por discursos -
a) divide o tempo total pelo tempo de discurso, reconhece X discursos
b) mantem dois cronômetros (ou cronômetro + relógio)
11. Como emendar sem lista de discursos? -
a) cria lista de discursos
b) não cria lista, mas reconhece oradores a favor e contra alternadamente
c) deixa rolá
12. Precedência em moções inéditas -
a) questão aberta; eu coloco a moção na seguinte ordem de precedência...

quinta-feira, 21 de junho de 2007

É uma questão de tempo

O Model Locator do UFRGSMUN (www.ufrgs.br/ufrgsmun), excelente novidade desse ano, nos ajuda a traçar e buscar entender um padrão curioso sobre os modelos no Brasil.

Segundo a ferramenta, os primeiros modelos do Brasil só são realizados em Abril, e são: BennettMUN, Fórum Faap, SINUS e TEMAS, sendo os três primeiros de ensino médio e realizados todos a partir do dia 27, enquanto o TEMAS, universitário, foi realizado a partir do dia 5.

Enquanto Maio passa em branco, temos em Junho o SINUCES e SIMUN, no final e começo do mês, respectivamente. Em Julho, mês de férias, temos o MIRIN e o célebre AMUN, este ano em sua décima edição (sobre a qual falaremos mais em outra ocasião). Curiosamente, ambos serão realizados no fim do mês, quase em agosto, mês esse, que não possui modelos at all.

Setembro, ao contrário, é repleto de simulações, universitárias ou Ensino Médio. Acompanhe comigo: SIEM, SONU, SIONU, MINIBERO e UN-SP, sendo este último o único marcado fora do feriado da Independência. Outubro não faz por menos: SOI, MODEM, SIONU-FIB, MINI-ONU, PAX, e já quase em novembro, UFRGSMUN. Novembro, que por sinal, dá uma folga: o Diplomata Jr. e ONU Jr. são os únicos representantes, assim como o MONU, que fecha o ano em Dezembro, sendo o único modelo do mês.

Não é preciso ser especialista pra sentir um certo desequilíbrio. Enquanto no segundo semestre existem 16 modelos altamente concentrados, principalmente em dois meses, nos outros 7 meses (contando com agosto) só existem 4 modelos. Ou seja, no segundo semestre a quantidade de modelos é quatro vezes maior.

Não consigo ver outra justificativa pra isso que não seja a acomodação histórica: como o ano letivo brasileiro começa em janeiro, demora pelo menos um semestre pra que possa ser organizado um modelo, portanto quase todos são feitos assim, no segundo semestre. Por uma questão econômica simples, a oferta de simulações deveria se distribuir ao longo do ano, mas o que observamos é justamente o oposto. A SiONU, por exemplo, era em junho, passou pra setembro. A SOI e a UFRGSMUN já realizaram uma verdadeira dança das cadeiras, mas sempre entre outubro e novembro, atualmente estando os dois modelos - considerados grandes - no mesmo mês.

Qualquer modelista que quiser simular no começo do ano vai ter de esperar até o TEMAS, verdadeiramente o primeiro a quebrar com essa tradição estranha. Antes de 2005, o primeiro modelo do ano era o AMUN, em julho - antes disso o SiONU já era em junho, mas interno. Em um contexto de condensação de modelos, a saída não seria justamente espalhar? Como se explica o fato que simplesmente não há modelos no Carnaval? Será que não há forma de resolver conflitos de datas entre modelos que são realizados na mesma época? Muito já foi discutido sobre isso no MODSIM, mas não chegamos a nenhuma conclusão, só a certeza que isso não é bom pra ninguém. A única possibilidade positiva, seria a realização de comitês em joint-venture via internet, mas parece algo ainda distante da nossa realidade. Fora isso, só impede que o mesmo modelista vá a mais de um modelo, quando ele poderia ir com facilidade aos dois, se não fosse o fator data.

Diante disso, acho que precisamos fazer um apelo, especialmente aos novos organizadores de modelo: conversar com a comunidade modeleira é a melhor saída pra conseguirmos estabelecer um calendário mais racional. Mas fora isso, o que mais poderíamos fazer?

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Modelos e TI

por Philip Hime











A informática aplicada aos modelos, até agora, foi grande aliada de delenerds e outros delegados que acham extremamente antiecológico, além de anti-prático, carregar trocentas folhas de papel na pasta. Na minha curta experiência modelística, venho observando a grande expansão do uso de recursos tecnológicos como auxílio aos debates.

É inegável que laptops são uma verdadeira “mão na roda” de qualquer delegado em qualquer comitê. Desde os mais tradicionais comitês até os mais exóticos, as pequenas máquinas sempre têm espaço para serem utilizadas, seja como maneira de consulta de dados ou como mera agilização de entrega de documentos à mesa.

Mais recentemente, no II SIMUN, os delegados puderam ver em primeira mão o que talvez seja o futuro da informática nos modelos. Havia uma rede WiFi que oferecia acesso à internet para laptops dotados de tal tecnologia, mas infelizmente não funcionou por problemas técnicos. Somente no G8 Summit, das doze duplas presentes, cinco tinham pelo menos um laptop (se não me engano) que, somados aos os dois da mesa, totalizavam nada menos que oito computadores. Junte-se a isso a disponibilidade de uso de um “data show”, uma impressora multifuncional para entrega quase imediata dos documentos e pendrives para todos os lados; temos um comitê altamente informatizado, no qual o fluxo de informações entre delegados e mesa é tão frenético que torna desnecessário o tradicional debate não-moderado “para aguardar a resolução que está sendo fotocopiada”.

Isso, no entanto, me fez pensar em um lado mais escuro dessa tendência. Fora os comitês históricos, que, em sua maioria, não permitem o uso de máquinas futurísticas como computadores, laptops, celulares e afins, será que no futuro todos os delegados estarão escondidos atrás de telas de LCD? Talvez a situação, hoje orwelliana, de cada delegado olhando para sua tela enquanto outro discursa leve à perda de um pouco do calor do debate. Talvez transforme delegados em máquinas cuspidoras de DPs e dados estatísticos, deixando de lado um dos pilares fundamentais dos modelos: o desenvolvimento da capacidade de argumentação, da oratória.

Estou longe de ser um neo-ludista, pelo contrário. Sempre fui a favor da informatização dos trabalhos dos comitês como maneira de agilizar o debate. Mas somente o tempo dirá se isso terá um impacto positivo ou negativo no conteúdo das discussões em si. Como se manifesta a comunidade modelística sobre esse assunto?

** Texto enviado por Philip Hime, 18 anos, Direito na PUC-Rio

(envie seu texto você também através do e-mail correiodiplomatico@gmail.com! )

segunda-feira, 11 de junho de 2007

FAQ do Representatives of the World

Se você caiu do céu e não sabe do que trata este blog, leia o texto abaixo. Após dez perguntas e dez respostas, você entenderá tudo.

1. O que são modelos da ONU?

Pergunte para a Wikipédia. Note que modelos, simulações e MUNs (Model United Nations) são sinônimos.

2. Quem são vocês?

Velhos modeleiros que já rodaram o Brasil e o mundo com esta atividade deliciosamente viciante. Continuamos rodando, por sinal. Somos quatro: um paulista, um mineiro, um gringo e um potiguar.

• Guilherme Pereira estuda Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

• Frederico Faria e Silva (vulgo Cedê) cursa Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Relações Internacionais na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas).

• Thomaz Napoleão estuda Segurança Internacional no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po) e no Instituto Estatal de Relações Internacionais de Moscou (MGIMO).

• Wagner Artur Cabral cursa Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

3. O que é um modeleiro?

É um praticante ávido de simulações da ONU. O termo modeleiro nos diferencia dos entusiastas de outros hobbies – como os aeromodelistas e os RPGistas –, evoca brasileiro e principalmente mochileiro, “lembrando de nossas aventuras em busca de caronas, hospedagem em casa de amigos, post-conference trips, e intrépidas façanhas” (FARIA E SILVA, 2007).

Também existe a variação modelista, que supostamente é mais sofisticada pois rima com modernista, humanista e violinista. Há quem diga que “modeleiro parece uma variação negativa de modelista, assim como arteiro deriva pejorativamente de artista” (MAYER, 2007).

Devemos ressaltar que esta nomenclatura tem muitas fontes (DOUTO, 1941) e que os vocábulos modelante e modeloso ainda não foram reconhecidos pela Academia Brasileira de Vendidagem.

4. Vocês organizam qual modelo?

Como dito acima, moramos em cidades diferentes e estudamos em diferentes universidades. Cada um de nós organiza ou já organizou muitos modelos distintos. Este blog não é vinculado a nenhuma instituição nem a qualquer simulação em particular.

5. Afinal, para que serve este blog?

Essa é a principal pergunta. Representatives of the World surgiu em abril de 2007 a partir da iniciativa de quatro amigos dispostos a criar e manter um espaço aberto de debates, reflexões, dicas, comentários e anedotas sobre a modelagem no Brasil e no mundo.

Acreditamos que simulações de organizações internacionais são ferramentas didáticas eficazes, instrutivas e divertidas, cujo potencial para aperfeiçoamento é enorme. Somos testemunhas e comparsas da expansão da modelagem no Brasil nos últimos anos – o total de MUNs brasileiros saltou de dois para mais de 30 em meia década – e queremos auxiliar o processo de integração destes novos modelos.

Ao mesmo tempo, Representatives of the World é independente e assim vai continuar. Aplaudiremos os bons exemplos, mas criticaremos o que estiver errado. Lançaremos debates sobre todos os assuntos que interessam à modelagem, sem fugir da controvérsia e da polêmica.

6. Mas quem elegeu vocês para representar a modelagem brasileira? Quem vocês pensam que são?! Nenhum de vocês é da minha universidade!

Calma, amigo. Não fomos escolhidos por ninguém e não representamos nada além de nossas opiniões. Nossos textos não implicam a responsabilidade de nenhum dos modelos que nós quatro, separadamente, organizamos. O mesmo vale para os posts enviados por colaboradores externos.

7. Ah, então eu posso participar?

Claro que pode. Se você tem algo interessante a dizer sobre modelos da ONU, mande seu texto para correiodiplomatico@gmail.com e ele poderá ser publicado. Se você quiser se tornar um colaborador permanente de Representatives of the World, fale conosco.

8. Legal. Posso escrever qualquer coisa?

Não. Nem tudo. Este espaço não é uma coluna social nem um outdoor vazio. Se você agarrou toda a delegação da Tanzânia no último modelo, ou se está procurando delegados para sua revolucionária simulação da Liga dos Países Exportadores de Amendoim no Passo Fundo Model United Nations, keep it to yourself. Nada de fofocas modelísticas ou de publicidade explícita, por favor.

Em compensação, se você conhece algum MUN brasileiro que não esteja listado em nossa coluna da direita, envie-nos o endereço. Vamos colocar o link com o maior prazer.

9. Posso criticar abertamente um modelo e/ou seus organizadores?

Sim, mas seja educado e cuidadoso. Não queremos brigas aqui. Se for criticar uma pessoa ou instituição, seja construtivo ou pelo menos finja ser.

Ah, sim. Este espaço também não serve para desabafos pessoais sobre bad trips modelísticas. Lembre-se: o que você escrever terá muitos leitores. Escreva apenas o que for de interesse público.

10. Eu tenho outra pergunta. Posso fazer outra pergunta?

Sim, pode e já fez. Não, o FAQ acabou. Não, não, quer dizer, sim.

Enfim, mande suas angústias existenciais para correiodiplomatico@gmail.com .

terça-feira, 5 de junho de 2007

























A CENA MODELEIRA

Faaaala moçada, boa noite, e vamos nessa.

A cena modeleira continua agitada, aguardando o álbum mais esperado do ano, o Xamoon, dos you an bees. Podemos adiantar que serão seis faixas, incluindo uma faixa retrô que inspira também a faixa-bônus. Explicando: Havana Conference, que tira seu nome de uma reunião de mafiosos, é uma faixa dupla. Xamoon traz ainda toques femininos em You N my SC e na nova Human Rights Council, que conta com uma participação-surpresa de artistas americanos. Fique ligado nos tradicionais riffs amunianos.

Depois que aquela carismática figura que supera Shakira e Fergie juntas - sim, gente, estou falando da Egyptian Nanny - ter definitivamente largado os MONU's e feito uma carreira solo que não durou muito, ficamos no aguardo do lançamento do tradicional álbum de Natal. Desta vez os paulistas prometem uma reforma radical no visú e na música, misturando baladas antigas com música experimental. É ver se emplacam outro single como UNPO.

Enquanto isso, os gaúchos da UFRGSSGRFU saíram na frente e já lançaram o novo site, cuja foto muda a cada vez que você entra. São seis faixas , incluindo umas com influência jurídica, bastante grunge.

A cena indie fica por conta da SiEM, que sai em setembro, e claro, com o misterioso quarto álbum de estúdio dos PUCmineiros. Tudo o que se sabe é que também se chamará "TEMAS". A banda revolucionou ao ser a primeira a ter um álbum temático. Em 2008, a turnê volta a ser em março.

Tchau moçada, beijo.

Cedê Veste: Lua Nova / Braúna Jovem