segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Renovar é preciso




Em recentes conversas no mundo modelístico um tema vem sendo abordado de forma recorrente: a renovação do mundo das simulações. Não a renovação de comitês, temas ou modelos, mas sim a de modeleiros. Ao que parece trata-se de um fenêmeno nacional (ponto de vista do universo modeleiro carioca, esta situação é certa), pois a cada nova edição de antigas simulações o quadro de pessoal muda muito pouco. Com raras exceções são as mesmas figurinhas carimbadas que estão sempre por aí, ou como diretores ou como membros de secretariado.

A primeira vista pode ser difícil perceber este fenômeno. Mas, pare pra pensar, nos últimos dois anos, quantas pessoas novas estão participando da organização de modelos? São poucas. Alguns modelos foram extintos por causa disso e modelos novos que surgem sem o apoio de modeleiros experientes acabam por serem nati-mortos (infelizmente). A primeira vista parece que a culpa é da falta de entusiasmo das novas gerações a tomarem parte da mítica “organização”. Na realidade existe um certo preconceito, cansei de ouvir de ótimos delegados frases como: “ah, eu não sou tão bom para conseguir fazer isto”. Ao que parece, diretores de modelo viraram seres de outra galáxia.

A culpa é um pouco nossa, organizadores de simulações. Muito pouco é feito para renovar os quadros. Volta e meia vemos distruibuição de cargos e comitês na base da amizade, mais do que por competência (fenômeno bem brasileiro, diga-se de passagem). Os delegados, ao verem que em várias as simulações o quadro da organização muda muito pouco, sentem que aquilo é uma panelinha fechada, onde não existe forma de entrar.

De que forma podemos tentar remediar essa situação? Como trazer delegados de Ensino Médio (que estão para conclui-lo) para a organização de simulações? Vou lançar a campanha “Adote um delegado”. Aí vai:

-Não aguenta mais escrever guias de estudo?

-Não quer mais organizar simulações?

-Não aguenta mais ter que ver seus amigos da modelândia todo sábado em reuniões de modelos?

Seus problemas ‘se acabaram-se’!

A campanha ADOTE UM DELEGADO promete resolver os seus problemas!

É fácil, basta seguir os seguintes passos:

1 – Observe seus delegados. Você vai perceber facilmente aqueles que são competentes de verdade e não são só vendidos.

2 – Converse com o seu delegado e tente incentivá-lo. Deixe claro que você acredita que ele pode ser um excelente diretor.

3 – Ajude-o no que precisar. Lembra-se de quando você foi ser diretor pela primeira vez? Tente fazer disso uma experiência menos traumática para o seu delegado adotado.

4 – E, a medida emergencial, chame-o para ser diretor num projeto que você criou. Para o seu delegado adotado vai funcionar como um estágio, e, a partir daí, ele vai poder fazer seus próprios projetos sem medo.

Apesar da forma como foram apresentados estes “passos”, se nós olharmos em retrospectiva vamos perceber que foi mais ou menos isso que aconteceu conosco. De certa forma fomos “adotados” para apresentarmos aquele primeiro comitê onde fomos diretores. O processo não pode parar, a modelândia é bem grande e existe espaço para todo mundo. Se a renovação não existe (ou é fraca) temos que tentar trabalhar para mudar este quadro. Adote o seu delegado (e futuro diretor) e contribua para um futuro modelístico melhor.

28 comentários:

  1. como isso tem acontecido no rio né? é impressionante ver como uma mudança/renovação é necessária, mas como isso está sendo complicado né!? Bem, entrarei nessa camapanha!hehe

    ^^

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  2. Na verdade o RJ é um dos casos mais chocantes, ao ponto do modelo universitário não ser nem mais considerado ou levado a sério por modeleiros de outros estados.

    Ao mesmo tempo tem muita gente nova e de excelente qualidade.

    Me parece que o problema do Rio é falta de organização mesmo, ou convergência de interesses da galera dedicada em montar um projeto legal.

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  3. Nas palavras do Presidente Hussein: Change is what we need.

    A grande questão dos modelos de ensino superior no Rio de Janeiro deve ser tratada em outro post, pois é sui generis. Eu creio que o descaso com a qualidade acadêmica, unido com comportamentos estranhos (no mínimo) de certos secretariados levam ao esvaziamento dos modelos cariocas de modeleiros sérios. Alguns compensam isso dando festas das quais pessoas saem em coma alcoólico, mas isso só atrai outro tipo de pessoa: a que está lá pelas festas, e não pelo modelo em si.

    Vou ver se eu e JP, que somos do Rio, escrevemos algo do tipo no futuro próximo. Aguardem ;)

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  4. Ei! E quem está do outro lado? Eu, como delegada iniciante e com apenas dois modelos nas costas, proponho:
    "ME ADOTEM"!

    ;*

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  5. Natalie,
    Fale com seus ex-diretores, faça seu networking... Se puder, faça application para diretora-assistente (na SiEM, por exemplo). Logo logo, sua hora de moderar chega :)

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  6. belo post!
    sofro com isso ao tentar levar um modelo novo numa instituição com poucas pessoas com interesse de levar qualquer trabalho que seja a sério...
    the f word...

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  7. Muito bom texto, JP. Vejo esse fenômeno acontecendo nos modelos de Ensino Médio. Muita gente boa acaba parando de simular quando vai para Universidade, principalmente pela falta de incentivo ainda no EM. Sei também de muita gente que vai em um ou dois modelos no Ensino Médio, porém não vai para outros por não "conhecer". Nessa, acaba não tendo muito contato e pára de simular.

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  8. Eu, como delegada iniciante e com apenas três modelos nas costas, proponho:
    "ME ADOTEM"!

    [2]

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  9. Estão todos adotados!

    A grande questão é: não se furtem de tentar. Quando virem editais para comitês em qualquer modelo que seja, convidem amigos diretores, peçam ajuda. Eu garanto a vocês que nós (do modeleiros) não vamos recusar ajuda. ;)

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  10. Caros colegas, aprecio a iniciativa e desde já os parabenizo por tais atitudes. Venho aqui deixar um depoimento sobre a situação na Universidade de Brasília. Creio que aqui tenhamos um quadro diferente do apresentado no último post.

    Como aluno do curso de Relações Internacionais da UnB, agora indo para o 3° semestre, o que pude observar tanto na SINUS quanto no AMUN foi um intenso processo de renovação do staff, tanto acadêmico quanto administrativo.

    Houve uma grande procura pelos cargos de diretor-assistente nos dois MUN's e creio também que não tenha sido trabalhoso para os SG's encontrarem diretores. Observo que há um grande interesse pelo trabalho acadêmico de MUN's entre os alunos e mesmo aqueles que não se interessam pela parte acadêmica, ou mesmo por modelos em si, acabam participando de diretorias administrativas pois buscam novas experiências e um trabalho diferenciado dentro da universidade.

    A renovação do staff de MUN's na UnB parece-me ocorrer de maneira cíclica e natural, sempre se renovando com a entrada de novos alunos. No entanto, um problema que constatei conversando com alguns colegas era o fato de que o trabalho em MUN's se dava de maneira um tanto quanto hierárquica demais, ou seja, o aluno era delegado no AMUN, depois diretor-assistente, diretor e talvez alguma espécie de secretário-geral, ou novamente diretor, ou então abandonavam o mundo modelístico.

    Não eram observados casos de pessoas que tinham sido diretores e que depois voltavam a ser diretore-assistentes, por exemplo. Porém, creio que isto vem mudando, principalmente se for observado que para o AMUN deste ano, o ex-SG é diretor de um comitê e pessoas que trabalharam como diretores agora assumem cargos de diretores-assistentes. Fico feliz com isso.

    O grande problema relacionado à MUN's na UnB é, em minha opnião, a pouca motivação relacionada a simular, participar de MUN's como delegado. Com relação ao AMUN, o problema não é tão grande, já que participam muitos delegados do 1° e 2° semestres e alguns do 3°, do curso de REL, além de outros modeleiros que eram ligados à MUN's no ensino médio(destaque para o curso de economia).

    Nos semestres posteriores, os alunos que se interessam por MUN provavelmente estarão envolvidos no staff. Porém, quando se trata de viajar para modelos pelo Brasil a situação se agrava. Sempre é muito difícil montar delegações e quando montadas, são em sua maioria composta por alunos de semestres iniciais. Ou seja, os mais experientes em MUN's acabam não indo e dessa forma desestimulam os mais novos, que muitas vezes se sentem inseguros para viajar.

    Nesse sentido, nós do CSOI estamos reativando o projeto visando principalmente o renascimento da paixão modeleira entre os alunos da UnB, já que tal sentimento já esteve presente de maneira mais marcante entre os graduandos do curso. Por isso, esperamos tornar possível o surgimento de uma nova safra de delegados que possa viajar pelo Brasil e pelo mundo representando a UnB. Além disso, tenho certeza que delegados mais experientes são diretores de maior qualidade.

    Um outro problema, este mais relacionado ao AMUN, é a falta de pessoas de outros cursos presentes no staff. Quase a totalidade do staff do AMUN é composta por alunos de REL. A SINUS é mais diversificada pois muitas pessoas que foram delegadas participam da SINUS como diretoras. Registrando assim alunos dos mais diversos cursos(e.g. Odontologia, Direito, Filosofia). Não tenho idéia clara sobre como incentivar a participação de outros alunos no staff de MUN's, mas fica o caso a ser estudado.

    Bem, é isso. Desculpem pelo post gigante e bom trabalho para os novos donos do blog.

    Abraços.

    p.s. fico na espera pelo estudo de caso relacionado à MUN's no Rio de Janeiro. Acho que São Paulo também mereceria. Muito me estranha que estes dois grandes centros não tenham simulações universitárias de grande porte.

    Abraços!

    MICHAEL DANTAS

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  11. Michel, é MUITO bom ter notícias do CSOI. Desde a gestão de João Vargas acho que não chegava notícia de vocês aos nossos ouvidos/olhos. É bom ver que vocês estão retornando os trabalhos.

    Espero que você envie sugestões e posts mesmo pro blog com suas idéias e as notícias de Brasília! E que vocês participem também de mais modelos em outros estados, claro!

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  12. Folgo ao saber que os novos editores estão mantendo o blog animado. Keep on!

    O caso do Rio é realmente atípico. Em nenhum outro lugar existe um descompasso tão grande entre a (enorme) criatividade para montar comitês inovadores e a (pequenina) capacidade de organizar e pensar modelos a longo prazo.

    Nisto, o RJ é o perfeito oposto do Rio Grande do Sul, cujo principal modelo, o UFRGSMUN, é bem ortodoxo, mas beira a perfeição em termos organizacionais e de planejamento.

    Mas o problema da renovação de modeleiros é mesmo universal. Adotar delegados, como sugere o post do JP, é a melhor solução possível. Montar cursos de formação para simulações, como fizeram os gaúchos, também ajuda. Outra boa prática é profissionalizar a estrutura dos MUNs, com regras permanentes e transparentes para seleção do staff, entre outras medidas que evitam a formação de panelinhas.

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  13. Michael:

    Eu nunca estive no staff do AMUN, mas participei N vezes daquele modelo e posso dizer, com certa segurança, que o maior problema amuniano é o isolamento. O AMUN quase não mudou de uns cinco anos para cá, enquanto os demais modelos brasileiros evoluíam bastante. Isso acontece porque poucos modeleiros de Brasília têm viajado para participar de simulações em outros estados. Para você que está no CSOI agora, fica a dica: monte boas delegações do AMUN e leve o pessoal para simular no Brasil todo. Se vocês conseguirem ir ao WorldMUN na Holanda, melhor ainda.

    Além disso, como você disse, a hierarquia do AMUN tende a ser rígida demais. Isso dificulta a entrada do pessoal mais jovem.

    São Paulo é ainda o estado com mais simulações no país, mas está numa fase difícil. Atualmente SP não tem um MUN "principal". O mais antigo modelo paulista, o MONU, que por vários anos foi a maior simulação universitária brasileira, fechou as portas no ano passado, ao menos por enquanto. Se você quiser conhecer o que é (foi) o MONU, procure os textos de dezembro de 2007 deste blog.

    Veja na barra da direita: existem vários modelos universitários ou mistos grandes no RJ, como a SiONU e a SIMUN. Infelizmente, eles ainda não têm uma reputação consolidada nacionalmente, e recebem poucos delegados do resto do Brasil.

    Enfim, para uma introdução bem-humorada às diferentes culturas de modelagem no Brasil, leia este post aqui:
    http://modeleiro.blogspot.com/2008/01/o-grande-mapa-da-modelndia.html

    abraços!

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  14. Concordo com o Napoleão sobre o isolacionismo do AMUN. Seria interessante o pessoal de cada estado tentar se unir mais, em prol da consolidação modelística regionalmente.

    Assim, pessoas diferentes, de colégios diferentes e faculdades/universidades diferentes, podem criar uma identidade de pertencimento àquela região (por exemplo, Brasília) e assim, solidificar e expandir a cultura de modelos naquela determinada região. Deste modo, se poderia diversificar as possibilidades de participação em modelos e manter a constância de participação de novos modeleiros, bem como "seduzir" novas mentes para este mundo.


    O AMUN, comentado aqui, não precisa se consolidar. Ele já é mais do que consolidado. Mas precisa sim se modernizar e abrir os olhos para as possibilidades que a cidade oferece a este modelo. Ainda é mínima a participação de modeleiros de outras instituições de Brasília, que não a UnB.

    Pelo que conheci do excelente delegado e pessoa que é o próximo SG, bem como alguns membros do staff, acredito que melhorará bastante neste ano.

    Rixas inter-institucionais à parte, temos o mesmo objetivo. Pude ver um belo exemplo dessa pluralidade institucional no UFRGSMUN, onde muitas delegações da ESPM (de Porto Alegre) foram montadas e participaram em alto nível.

    São apenas exemplos, para facilitar a elucubração. O que quero dizer, basicamente, é que a união regional pode (e deve) fortalecer a cultura de modelos naquele território e aqueles modeleiros participarão de outros modelos pelo Brasil, com outro grau de importância. E isso (me perdoem o espírito esperançoso) pode levar a um círculo virtuoso, onde já temos as consolidadas simulações em cada região (de nível nacional), mas podemos criar circuitos de outras simulações de menor porte, porém de alto nível acadêmico e de debates.

    Enfim, qualquer coisa, depois digito mais =P

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  15. Bem, desde já fico feliz pelas felicitações. O CSOI é um projeto que vai tentar tornar mais forte o mundo modelístico na UnB, depois digo mais sobre o projeto em si.

    Sobre os problemas referentes ao AMUN, eu concordo que o fato da UnB não mandar muitos delegados para viagens pelo Brasil e pelo mundo impede com que o intercâmbio de informações seja feito e cria um certo isolacionismo, porém creio que isto vai melhorando aos poucos, a UnB já esteve até presente nos dois úlitmos UFRGSMUN's!!! =D

    Por isso que incentivaremos a participação em outros MUN's através do CSOI. Numa conversa com Renato Cabral, o qual tenho contato por termos um mesmo passado de monitores de economia, ele expressava como o staff do AMUN ficava melhor após ser staff da SINUS, ou seja, quanto mais MUN's melhor!

    Ressalto porém, que evoluções foram feitas sim, em especial do X AMUN para o XI AMUN ,já que o X AMUN parece ter sido bastante ruim e creio também que este ano o Artur trará muitas coisas novas.

    Ao meu ver o AMUN precisa principalmente de um staff acadêmico mais experiente em termos de outros modelos e de um staff administrativo cada vez mais profissional. Creio que com relação ao staff administrativo, esta evolução já vem sendo obtida de maneira proveitosa. Já com relação ao acadêmico, a mudança é mais lenta, mas nem por isso desnecessária.

    Com relação à integração regional, confesso que não sei como torná-la possível e possíveis saídas propostas seriam complicadas. O AMUN lida com um espaço pequeno(IRBR, provável sede), o que impossibilita que muitos delegados de Brasília participem do evento já que a prioridade ,creio eu, é para delegados de fora de Brasília e do Brasil(não sei exatamente como é a seleção). Talvez uma integração maior nas viagens para outros MUN's fosse a saída.

    Tenho apenas que discordar com um ponto, não creio que existam rixas inter-institucionais. Um isolamento talvez, mas não uma rixa.

    p.s. Já estamos trabalhando para mandar delegações para a TEMAS. Infelizmente, a TEMAS caiu no mesmo dia da SINUS, o que podou pelo menos duas delegações. Entretanto, verei se é possível mandar uma delegação de calouros e cacalouros!

    MICHAEL DANTAS , qualquer coisa entrem em contato!

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  16. Sobre o HarvardMUN, tentamos montar uma delegação mas apenas engatinhou. Acredito que agora as inscrições já estejam encerradas certo?

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  17. Bem, claro que ninguém vai sair por aí falando que existem "rixas" institucionais... mas que existem, existem. Se quiserem mudo o nome para "indisposição". O isolacionismo é uma forma disso, mas é só meu humilde ver.

    Creio que o AMUN desse ano será muito bom. E uma forma (entre várias outras possíveis que talvez minha competência não alcance o vislumbre) de aumentar a experiência acadêmico-administrativa dos staffs futuros, foi o que tentei elucidar no comentário anterior, ao falar de uma participação regional em modelos menores, mas que mantenham o ritmo dos entusiastas daquela cidade.

    E isso, só com integração (o que é bastante difícil).

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  18. Quero esclarecer ao Sr. Dantas que o XAMUN não foi "bastante ruim".

    "já que o X AMUN parece ter sido bastante ruim (DANTAS, 2009)."

    Na verdade, apesar do hotel fraquinho e da realização no UniCEUB (em vez de um bom hotel), o XAMUN foi muito bom academicamente, pelo menos na maioria dos comitês. Foi também o AMUN no qual a GLORIOSA INDONÉSIA brilhou e levou bronze (ou prata, dependendo da contagem).

    Eu adorei o CS, e meus delegados - que participaram de todos os comitês exceto UE - se divertiram à beça. Nenhuma reclamação substancial.

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  19. Creio que esta seja a primeira vez que vejo este assunto ser discutido com tamanho sentimento de urgência. Concordo com cada linha do que escreveu o JP: os organizadores de modelos, infelizmente, são vistos como seres de outra galáxia com super-poderes e um QI astronômico.
    Outro dia mesmo estava pensando em algumas idéias práticas que os organizadores de modelo poderiam usar para tentar atrair os delegados de EM. Acho que seria egoísmo demais guardá-las para mim mesmo (mesmo que não prestem muito).
    Uma delas seria usar de estratégias de divulgação. Por exemplo, pode-se colocar no site do modelo uma pequena seção esclarecendo em linhas bem gerais o que faz um membro da Organização, como se dá o processo seletivo, quem pode participar, e a data de divulgação do Edital. Seria algo pequeno, mas já representaria uma certa abertura, como se fosse um convite ao Diretor em potencial. Eu fico surpreso quando alguns delegados de EM (e universitários também!) me perguntaram (em mais de uma ocasião) o que eles têm que fazer para criar um comitê. Acho que o problema dos modelos do Rio de Janeiro está muito ligada a essa falta de informação e de incentivo.

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  20. EU me sinto um delegado adotado por diversas pessoas. Sou feliz por isso, me fez uma pessoa muito melhor =D
    Apoio incondicionalmente a prática

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  21. Michel, não me interprete de forma brusca, mas existem N modelos Brasil afora além do TEMAS. Se a data temística não encaixa, procurem outros modelos pra ir. De cara vocês tem o UFRGSMUN e SOI que são modelos muito bons nos cantos do país. Fora esses há outros modelos com 2, 3 anos de experiência que valem à pena serem conferidos.

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  22. Eu, como delegado iniciante e com apenas um modelo nas costas, proponho:
    "ME ADOTEM"!

    [3]

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  23. Sinto discordar da maioria mas sinto uma grande renovação na SIMUN e SiONU de 2008 ate a presente data, com muitos diretores novos e secretariado totalmente renovado. Portanto vejo que alguns incentivam sim uma renovação.
    Não podemos generalizar!

    Se alguns secretariados nunca mudam, é um problema interno, agora dizer que todas as simulações são assim é exagero.

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  24. Não acho que o problema sejam as festas. Todos os modelos possuem festas em maior ou menor escala.
    Existem modelos com qualidade acadêmica excepcional, festas tradicionais e estão cada vez mais cheios.
    A meu ver, certos secretariados deveriam se preocupar mais com seus modelos e se organizarem melhor, garantindo que o modelo seja excepcional tanto pela qualidade acadêmica, quanto pelas festas.

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  25. A questão, Thiago e Pablo, é que, como eu disse, festas das quais pessoas saem em coma alcoólico atraem muito mais as pessoas interessadas nas festas, e não na atividade intelectual que todo bom modelo proporciona.

    Estou certo de que estes modelos que estão "cheios" têm sessões vazias no dia seguinte à festa. Basta ver também que, conforme opinião de nossos estimados correspondentes de fora do Rio de Janeiro, inexiste um bom modelo de ensino superior no estado, o que é um paradoxo.

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  26. Bom Phil, eu discordo, o que tenho notado é grande renovação com excelência acadêmica.

    Agora quanto a festas em que pessoas passam mal isso acontece e sempre vai acontecer dentro e fora do Rio de Janeiro eu ja presenciei casos como esse em diversos modelos e nem por isso o modelo foi ruim academicamente, acho que devemos separar as coisas.
    Se prender a um fato isolado para denegrir a imagem das simulações do Rio de Janeiro não é cabível.

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  28. Acredito que se o Secretariado organizar bem o evento, o dia seguinte certamente não terá sessão vazia (e isso é o que vejo por experiência própria, em organização de MUN's).
    Quanto aos excessos de certos indivíduos, foge ao controle da Organização. O Secretariado não tem como controlar o quanto cada um vai beber. Até porque, em simulações de Ensino Superior, o que temos visto é que mesmo nos modelos em que não são oferecidas festas, os delegados saem juntos depois das sessões e, por vezes, acabam na mesma situação.

    Cabe ressaltar ainda que muitas vezes, essas festas, não são exclusivas para participantes do modelo, convidados também são bem-vindos! Assim, continuo sem entender por que as pessoas pagariam a inscrição e a festa, podendo pagar só a festa e não precisar nem ir ao modelo em si, já que teoricamente não haveria interesse.

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