sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
"Youth Montage", vídeo exibido no CS
domingo, 26 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Welcome to Belgrade!
O Representatives of the World é um blog verdadeiramente internacional. Basta ver que nossos editores participam (ou participaram) de MUNs em todo o mundo. Além disso, o crescente interesse das instituições de ensino na prática modeleira - seja na modalidade de comitês, gabinetes ou tribunais - abre as portas para empreitadas de maior porte.
Portanto, se alguém arrumar um patrocínio (ou quiser ir por conta própria, por que não), encaminho a vocês o convite que recebi de uma colega sérvia que conheci no Global Model UN 2009: conheçam agora, em primeira mão, os comitês da sétima edição do BIMUN: Belgrade International Model United Nations, organizado pela United Nations Association da Sérvia!
- UN Security Council: "Non-proliferation of weapons of mass destruction"
- UN General Assembly – II Committee: ''Global Agreement on Climate Change"
- Human Rights Council: "The rights of migrants in Southeastern Europe"
- UNESCO World Heritage Committee: "World Heritage and sustainable tourism"
- BIMUN Plenum: ''The UN and the U.S. - a new era of multilateralism"
As inscrições são por application, até o dia 31 de janeiro. Maiores informações em http://www.bimun-unaserbia.org/ ou http://www.unaserbia.rs/.
P.S. Se alguém for, está automaticamente intimado a escrever um post para o RotW.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
UPDATE - Novo Chefe na Casa de Rio Branco

Lembra desse post, amiguinho modeleiro? Grave esse rosto, porque é ele que você vai ver ao lado da Presidenta nas viagens internacionais e até sozinho, liderando as atividades da nossa chancelaria. Os jornais brasileiros confirmaram hoje o nome de Antonio Patriota como o indicado de Dilma Rousseff para o Ministério das Relações Exteriores.
Sucessor do aclamado Celso Amorim (o sexto pensador global mais importante de 2010, de acordo com a Forbes), Patriota ainda não foi confirmado oficialmente pela equipe de transição. Neste artigo, o Estadão relata a reação de dois companheiros do Itamaraty à indicação de Patriota, os embaixadores Jerônimo Moscardo e Afonso Massot. Leia o post antigo abaixo, com alguns links interessantes. Boa sorte ao nosso futuro chefe, o Chanceler do Brasil, Embaixador Antônio Patriota!
[Escrevemos, em 29 de outubro de 2009]
Carioca, Antonio Patriota tem 55 anos e era, até a última semana, o Embaixador do Brasil junto aos Estados Unidos. Não precisa nem dizer que esse é um dos cargos mais importantes na diplomacia brasileira, né =D? Ele deixa esse grande posto pra assumir outro posto muito importante, ainda mais que o anterior. Como eu disse no Twitter, a imprensa gosta de chamar o cargo de Secretario Geral de "vice-chanceler" ou "número dois do Itamaraty", subordinado, dentro do ministério, apenas ao Ministyro Celso Amorim, hierarquicamente falando. Acho que, pra imaginar um pouco de que rumo o Ministério deve tomar, vale citar um pouco daquilo que ele fez na carreira diplomática.
Antes de Washington, onde ele esteve desde fevereiro de 2007, Patriota também serviu nas representações do Brasil na OMC; em Nova York, para as Nações Unidas; Venezuela, China e outras OIs em Genebra. Em Brasilia, ele foi chefe de gabinete do Celso Amorim, além de outros postos de chefia no Palácio. O cara é graduado em Filosofia pela Universidade de Genebra, boa né?
Abaixo, listo alguns links de interesse pra quem quiser saber mais sobre as idéias e posições do novo Chanceler
* http://bit.ly/18rLH7 - Aqui, do portal R7 de notícias, íntegra do discurso do Embaixador na posse como SG, em 27 de outubro
* http://bit.ly/1Xmd5a - Estadao falando sobre a dança das cadeiras no Itamaraty ao fim do governo Lula. Interessante pra acompanhar a troca dos nomes.
* http://bit.ly/SngZg - "Quem é esse Patriota?", notinhas da Istoé Dinheiro em 2007, quando o Embaixador assumiu Washington. Notem que, de acordo com eles, a prioridade é o CSNU. Ele também já foi staff do Brasil no Conselho.
* http://bit.ly/4ufH4M - Também de 2007, Eliane Cantanhêde entrevista o Embaixador.
* http://bit.ly/35A0xF - Outra entrevista, com declarações sobre diversos tópicos.
Boa sorte ao novo SG. OPA, ao novo Chanceler
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Técnica de ensino usa simulação da história

sábado, 31 de julho de 2010
Pão de Queijo power!
Depois do fiasco da seleção de Dunga na África do Sul, uma outra seleção conseguiu levar o hexa pra casa.
Mas nessa história não tem nem futebol, muito menos o continente africano. Estamos falando da delegação mineira no Americas Model United Nations (o portentoso modelo da capital, o AMUN), que pela sexta vez (SEXTA VEZ, BRASIL) levou o prêmio de melhor delegação.
Parabéns a todos, amigos e desconhecidos, mas principalmente ao glorioso camarada jornalista, futuro diplomata e editor deste humilde blog, Pedro Nogueira, o comandante em chefe, o timoneiro das massas, o líder genial, ou somente chefe de delegação mesmo, um dos grandes responsáveis pelo sucesso desse ano.
Dunga e Cia não são hexa, mas o pão de queijo é.
domingo, 27 de junho de 2010
AMUN 2010 no Modeleiro!
E começou, minha gente! O Modeleiro começa a desbravar as designações do AMUN para trazer a você, leitor, modeleiro e representante do mundo, uma clara idéia de como vai ser esta edição de um dos modelos mais tradicionais do Brasil. Em outras palavras, é um pouco de fofoca modeleira que não faz mal a ninguém.
Sem mais delongas vamos às informações que a KGB já conseguiu recuperar:
France – Universidade de Brasília
EUA – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
United Kingom - UFMG + PUC Minas
Russian Federation - USP
China - PUC-SP
European Union + Sweden - USP
North Korea – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Mexico – Universidade Federal de Uberlândia
Iran – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Denmark – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Israel – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Brasil – UniCEUB
Indonesia – Pontificia Universidad Católica Del Perú
Spain – Universidade de Brasília
Norway – Universidade de Brasília
Iceland – Universidade de Brasília
Australia – Universidade de Brasília
New Zealand – Universidade de Brasília
Cook Islands – Universidade de Brasília
Pakistan – Universidade de Brasília (Ciências Políticas)
Myanmar – Universidade de Brasília (Ciências Políticas)
Cameroon – Universidade de Brasília
Djibouti – University of Guyana
Lesotho – University of Guyana
Uganda – University of Guyana
Singapore – Beijing Foreign Studies University
Italy – UnB + UniCEUB + UDF
Canada – UnB + UniCEUB + UDF
Por enquanto é só. E, POR FAVOR, enviem a sua designação pra gente quando souberem. Podem usar os comentários do blog ou a hashtag #modeleiroAMUN no twitter. Lembrando que pedimos que enviem a(s) Universidade(s) e o(s) País(es).
ATUALIZAÇÃO: JÁ TEMOS TODOS OS P5 [Nogueira, 22h33]
ATUALIZAÇÃO 2: BRASIL ADICIONADO [Nogueira&JP, 00h17]
ATUALIZAÇÃO 3: PUC-Peru e UnB [JP&Nogueira, 13h55]
ATUALIZAÇÃO 4: UnofGuyana&BFSU [JP&Nogueira, 00h16]
ATUALIZAÇÃO 5: Italy&Canada [JP, 01/07]
sexta-feira, 11 de junho de 2010
domingo, 6 de junho de 2010
O Livro Vermelho do TEMAS
Pra quem não sabe do que eu estou falando, refiro-me ao post "Porque o TEMAS vai acabar." O post foi publicado, repercutiu violentamente, provocou uma retratação do autor e continuou repercutindo. Agora, tendo assumido a coroa do czar, acho razoável dar o pontapé inicial pro debate, naquele mesmo molde. É importante frisar que o cenário da modelândia brasileira é outro. O TEMAS, modelo que serviu de base para o post, passou por mudanças brutais. Muitos dos modeleiros envolvidos no debate já não simulam mais, outros hoje são diplomatas, inclusive, e isso talvez seja assunto para um post futuro.
Hoje o TEMAS é um modelo independente. Muitos outros modelos no Brasil seguem esse formato, e a SiEM é um grande exemplo disso. Temos frutos excelentes dessa independência: não ter as amarras institucionais que limitavam o modelo em muitos aspectos é o principal deles. Mas amargamos muitas dificuldades por isso. Conseguir patrocínios é difícil. Tocar uma conferência acadêmica sem o respaldo de uma instituição acadêmica é ainda mais complicado. É uma opção que o modelo fez para si. O assunto volta frequentemente à pauta nas mesas do Stadt Jever e das outras choperias de BH onde os temáticos se reúnem. Nossa realidade é essa, escolhemos assim.
Hoje o TEMAS é, também, um modelo aberto ao estrangeiro. É mais fácil tomar essa decisão quando a única instância institucional que precisamos consultar somos nós mesmos. Na última edição tivemos só um diretor não-mineiro. E aqui preciso abrir um parêntese.
Ao escrever essa sentença me dei conta do quanto esse conceito se transformou radicalmente desde o post do Cedê. Antes, os estrangeiros eram os não-Pucminórios. Hoje, os estrangeiros são os não-mineiros, porque os estudantes de fora da PUC-MG são uma parcela muitíssimo expressiva do Staff do TEMAS. Basta dizer que no secretariado do TEMAS 7 só existe um aluno da Pontifícia. No ano passado, os externos eram quase 50% do staff. Este que vos fala, agora Secretário-Geral, é aluno da UFMG. Como o TEMAS deixou de ser um modelo daquela universidade e escolheu tornar-se o modelo das Minas Gerais, é bastante razoável que essa abertura seja uma característica da sua formação. Fecha parêntese.
Passada essa enorme introdução, quero revisitar os tópicos originais que o Cedê criou. São quatro. Sejam pacientes, vale a pena.
1. A proliferação desenfreada de modelos continua sendo uma realidade. Os colégios com alunos muito interessados estão firmes em suas convicções de manter os modelos internos, alguns já com seis ou mais edições. Modelos maiores também continuam a surgir. Faço parte do staff de um deles, que criou muita polêmica na modelândia do Sudeste, mas está lá, firme e forte, e dá todos os sinais de que vai acontecer: o SPMUN.
O TEMAS já não tem mais o monopólio dos comitês ousados, já que a SiEM se profissionalizou no assunto. Esse tipo de comitê, apesar de tudo, continua sendo um enorme desafio para nós, já que precisamos mediar relações com os delegados que ainda torcem o nariz para a volta ao passado e gostam mais do tradicional. Queremos ser o parque de todas as brincadeiras.
O post me lembra aspectos que, infelizmentem já não fazem mais parte da realidade temática. Uma delas são os artigos. Fazer uma publicação acadêmica em um modelo independente é complicadíssimo, por motivos que nem sequer é necessário listar. Apesar disso, o TEMAS ainda se esforça para fazer guias bastante aprofundados e trabalhados. Acredito que estamos no caminho certo, dentro das nossas possibilidades. O desafio agora é avançar. E esperar pra ver até onde vai essa proliferação de modelos.
2. Bairrismo. Agora estou pisando em um terreno bastante complicado, vamos lá. O TEMAS tem orgulho de ser o TEMAS. Não é à toa que achamos o máximo ver o Celso Amorim usando o pin do evento [mesmo sabendo que ele só vestiu a jóia porque era um triângulo das Minas Gerais, ele certamente mal faz idéia do que é o TEMAS =P], que andamos por aí carregando bandeiras de Minas e somos inteiramente devotados ao modelo que é nossa casa. Mas estamos nos esforçando para mudar o enfoque do bairrismo que afastou tanta gente. Nossa idéia é trazer muitos e muitos para isso que criamos e achamos tão extraordinário, e não apartar o mundo daquilo que é só nosso.
Apesar disso o TEMAS ainda amarga aquela mesma imagem que o Cedê descreveu no post original. É um modelo difícil? Não, não mais que os outros. Sabe-se lá porque o evento ainda tem essa etiqueta, mas tenho certeza que já perdemos muitos delegados por causa dessa dificuldade. Ouvi isso da boca de pelo menos um deles: Não vou ao TEMAS porque é um modelo difícil. Como lidar?
A renovação é uma bandeira explícita do Cedê. Ele sempre 'militou' por um mundo de modelos mais aberto aos novatos, por abordagens que abram mais portas para os neófitos. É daí que vem, por exemplo, este didatismo sugerido. É daí que vem também a montagem da Senate Simulation. Modelos ainda resistem muito em alterar suas formas mais básicas. Como renovar, então?
De casa posso dizer que o Secretariado, desde o TEMAS 5, [digo isso por estar por dentro da coordenação desde então e, por isso, conhecer as estratégias] se esforça para estar aberto tanto àqueles que nunca discursaram, nem sequer na frente do espelho, até os MUNfreaks com quarenta modelos. Selecionar comitês, planejar divulgação, tudo é orientado por essa dupla pegada.
3. Contra a maré. Problem solved. Nosso modelo une as duas maiores faculdades da cidade. Ainda temos um grande centro de RI em BH que precisa ser integrado, e sobre isso o futuro se pronunciará. Precisamos dos modeleiros de outras cidades para dizer como está a integração institucional em suas terras.
4. A Bomba. Bem vindos ao futuro. A bomba explodiu. Hoje é muito comum CHEGAR AO MINI-ONU com quatro modelos. O do seu colégio e alguns outros da cidade. É perfeitamente possível, no maravilhoso mundo dos modelos internos, ser diretor aos dezesseis anos, Secretário-Geral aos dezessete e chegar à modelagem no Ensino Superior com dez ou quinze modelos na vida. Deturpação? Banalização? Não sei. Ainda não tive tempo de balancear o quanto isso influencia na compreensão que delegados hiperexperientes têm do que é a modelagem e simulação ou dos assuntos que discutimos nos modelos. Não sei sequer se eu mesmo domino razoavelmente essas compreensões. Mas a realidade é essa. Qual o impacto disso pra nós, todos nós, modeleiros?
Sobre o disclaimer que o Cedê fez na retratação, não vou me pronunciar. Quero deixar claro que usei o post como uma alavanca para desenvolver algumas análises. Não quero entrar nas questões institucionais de outrora, porque eu não fazia parte daqueles debates e dava meus primeiros passos na modelagem em Ensino Superior no momento do post. Essas questões institucionais hoje são outras, inclusive. E, como ele mesmo diz na retratação, o TEMAS está sendo usado como um ícone para pensar a modelagem nos país todo, repercutir as diferenças e observar as semelhanças. Como ficamos?
Encerro o post por aqui, porque já ficou grande demais. Por demanda, posso fazer uma continuação. Recebam aí os mais intensos abraços do Editor/SG =D.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Tornando os MUNs mais FÁCEIS, rápidos e DIDÁTICOS
- < ---- Ponto A


- ---- > Ponto B: Tornando os MUNs mais FÁCEIS, rápidos e DIDÁTICOS
- Se você simula um assunto ao mesmo tempo em que ele é debatido no mundo real, como aconteceu comigo no UFRGSMUN 2006 e como acontece com quem simula Irã no CS hoje, não tem como você adiantar detalhes importantes na resolução. Exemplo: qual será o número de tropas de uma PKO nova? Quais países vão contribuir? Que indivíduos e organizações devem ser sancionados?
- Se você recebe instruções de seu governo que um certo assunto NÃO deve ser mencionado na resolução, como aconteceu comigo no AMUN 2007, o fato é que ninguém vai ficar sabendo. O modeleiro que acessa o PDF da resolução não sabe o que NÃO deveria aparecer nela. Mas isso FAZ diferença na negociação.
