terça-feira, 22 de maio de 2007

United Abominations
























A notícia foi-nos dada por Bernardo Ribeiro (PUC-Minas), que vai ser Sudão no explosivo Conselho de Direitos Humanos do XAMUN: a banda Megadeth lança um novo disco, "United Abominations".


Trechos da faixa-título:
"(...)Poverty in their kitchens
Held hostage by oil-for-food

Yet their own plates are full off the fat of their lands

There's no blood on their hands, right Kojo?

(...)

The UN writes resolution after resolution and has become irrelevant through inaction and totalitarian paralysis,"

"Order, Order!!!"

"Ha! There is no such thing as order"
(...)

NATO invaded Yugoslavia to end ethnic cleansing, there was no UN

The US invaded Afghanistan after 9/11, there was no UN

Saddam Hussein violated 17 UN resolutions;
The UN was asked to join the war in Iraq.
The US invaded, Ha! there was no UN(...)"


Whoa. Talk about rock and rolllllll.

7 comentários:

  1. Nossa, que "brilhantes" são as críticas. Sim, reclama do martelo que bateu em vc e ñ da pessoa que o usou, tsc ... . Desculpa a falta de conhecimento, mas esses caras do Megadeth são nacionais de que país?

    (Só explicando a referência: é que sempre uso uma analogia p/ explicar o que é a ONU p/ os leigos: ela é uma ferramenta que é usada - ou ñ - pelos Estados membros, então ... se alguém usa um martelo p/ te bater, a ONU é o martelo e os países a pessoa que o usa).

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  2. Eu achei bacana demais! Eles criticam uma certa falta de utilidade da ONU. Depois procurem a letra completa!
    O pessoal do Megadeth sempre foi assim, eles são dos EUA e o doidão do guitarrista o Dave Mustaine (e principal compositor da banda) gostaria de ser presidente dos EUA se não fosse musico, é mole?

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  3. eu gostaria de ser presidente dos EUA se não fosse Estagiário, não vejo nenhum problema nisso ;P

    Mas falando sério, comentei com o Cedê, obrigado pela contribuição, Bernardo, muito bacana. É o tipo de coisa que a gente acha ridículo, mas dimensione você quanta gente não acha que é uma crítica consciente, embasada.

    Até pq em terra de cego, caolho é rei. Em terra de total ignorância do papel e organização da ONU, qualquer um que aponta criticando parece ser o próprio Vetusto Douto!

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  4. Como diria a minha saudosa avó, "em terra de cego, quem tem um olho é caolho!"

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  5. A crítica só é mal feita. Porém é contundente. E mil desculpas Carla, mas pensar a ONU somente como uma ferramenta e não um ator em si mesmo, emboprece a análise de uma forma inaceitável. A ONU é um ator do cenário internacional, assim como ONGs, o Al Gore ou o Papa.

    Não gostei da música, mas considero que já passou da hora da dita sociedade civil oranizada começar a cobrar accountability da ONU e de outros atores não-estatais. Portanto, só vejo benefícios em cobrar da ONU a ação que ela foi desenhada para fazer.

    Considerar a ONU somente como uma ferramenta é tirar qualquer responsabilidade da organização. Deixando somente os loiros da glória, quando esta ocorre. A ONU é um foro, e nesse sentido, uma ferramenta, porém, a ONU é um ator que influi em outros atores no cenário internacional.

    E também gostaria de ser Presidente dos EUA, se não fosse brasileiro...

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  6. Bartels, como eu disse, é uma explicação simples (e extremamente reducionista de propósito). Toda vez que falam da ONU por aqui é p/ falar do CS e ñ dos outros órgãos ou das agências especializadas. Resumindo: só falam p/ falar que o CS ñ faz nada, aí chove críticas ao SG e o pessoal esquece que o CS depende da interação e dos acordos entre os delegados. Ao invés de simplesmente voltar à frase feita "a ONU é mais do que o CS, lembre-se como as coisas funcionam lá, etc." (que ainda uso bastante até), adotei tb essa analogia do martelo (sem intenções soviéticas, claro :P) p/ o pessoal tb lembrar das responsabilidades dos Estados. Tb me revolto ao ver as resoluções ñ cumpridas e afins (e p/ alguém que gosta tanto da ONU, dói ver isso acontecendo) e concordo que devem ser feitas mudanças p/ resolver esse problema, mas aqueles que tem o poder de mudar as coisas ñ tem a vontade - conveniência é a alma do negócio.

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  7. A ONU é um sujeito de juris e um ator de facto das relações internacionais, sim, e não apenas uma ferramenta. A falta de transparência ainda é um problema sério da organização, e a autoridade moral deles não é tão grande assim.

    Mas a margem de manobra das Nações Unidas é muitissimo menor do que a dos Estados, por motivos que todo mundo aqui conhece de tras para frente. Cobrar a ONU por coisas que estão muito além de seu poder (como não ter impedido a guerra do Iraque!!) soa apenas engraçado, de tão ingênuo.

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